quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

IIU e IAC

IIU
A Inseminação Artificial é a deposição mecânica do sêmen no aparelho genital da fêmea.
A inseminação intra-uterina ou inseminação artificial, utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir as trompas. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e processados com a selecção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis.
A inseminação intra-uterina (IIU) foi introduzida em Portugal, em 1985, no Porto.
Esta inseminação pode efectuar-se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um doador. Os critérios de selecção dos dadores são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e da qualidade dos espermatozóides. Os espermatozóides podem ser crioconservados, permitindo organizar bancos de esperma nos hospitais e clínicas, para posterior utilização. A técnica de crioconservação implica diversas etapas. Primeiramente adiciona-se um crioprotector e em seguida os espermatozóides são imersos e guardados em criotubos a - 196ºC, em azoto líquido. Cada tubo contém a quantidade necessária de espermatozóides para a inseminação.
A crioconservação de espermatozóides é também efectuada em caso de ocorrerem problemas graves de saúde, com intervenções cirúrgicas, quimioterapia e radioterapia, que podem afectar a produção de espermatozóides do homem.

IAC
A inseminação artificial com espermatozóides do cônjuge (IAC) é um método antigo proposto diante da infertilidade do casal.
Durante muito tempo empírico, este método consistia em depositar o sêmen do marido dentro da vagina, ou no colo do útero, no momento da ovulação. Os primeiros resultados parecem ter sido devidos a Hunter, médico inglês, no final do século XVIII. Nos anos 70 esta técnica foi bastante utilizada por numerosos ginecologistas e várias vezes com indicações não muito precisas, resultando uma taxa de sucesso bastante reduzida (2 a 4%). Com a chegada da fertilização "in vitro" nos anos 80 esta técnica foi temporariamente abandonada e considerada bastante arcáica. Entretanto, nos dias de hoje, a IAC encontra novamente o seu espaço no tratamento do casal infértil.
Alguns factos podem explicar este acontecimento:
- Um melhor conhecimento das diferentes etapas que precedem a fecundação;
- A tentativa de encontrar métodos mais simples e menos agressivos que a fertilização in vitro, hoje melhor conhecida e também tendo os seus limites.
Enfim, para uma indicação precisa da técnica de reprodução assistida mais indicada no tratamento do casal infértil é extremamente importante uma avaliação detalhada e um diagnóstico preciso do factor de infertilidade do casal permitindo assim maiores hipóteses de conseguir a tão desejada gravidez.
O IAC coloca-se entre as técnicas de reprodução assistida como uma técnica que permite optimizar as chances de gravidez, em casos com indicações bem definidas ( distúrbios ovulatórios; alterações no muco cervical; determinadas alterações na qualidade do sêmen).
A Inseminação Artificial consiste em depositar os espermatozóides a diferentes níveis do trato genital feminino. Esquematicamente ela pode ser realizada segundo duas modalidades: Inseminação Artificial Intra-cervical (IC) e Inseminação Artificial Intra-uterina (IU).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Inseminação_artificial

1 comentário:

"talk to me, que Eu talk to you"